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Durante a década de 60, o bispo D. Giocondo Maria Grotti, pensou em fundar um hospital filantrópico na cidade de Rio Branco. A existência do Hospital Santa Juliana, desde o início, está ligado ao espírito dos frades Servos de Maria, ordem religiosa medieval, que em 1920 aqui chegou, enviada pelo pelo Papa Bento XV, para dar início ao território eclesiástico chamado Prelazia do Acre e Purus. A então prelazia do Acre e Purus, na gestão do prelado D. Giocondo Maria Grotti, frente às dificuldades na área de saúde, decidiu então construir o Hospital Santa Juliana, onde os recursos eram provenientes de doações de benfeitores da Itália, que faziam campanhas junto às sua comunidades para arrecadar donativos.
Assim, fundado no ano de 1968, inicialmente o hospital contava com os seguintes serviços: maternidade, clínica geral, e centro cirúrgico. Ao longo dos anos o hospital passou por diversas dificuldades financeiras e de recursos humanos. O Bispo D. Giocondo deu a incumbência de administrar o novo hospital às Irmãs Servas de Maria Reparadoras. Dessa forma as mesmas iniciaram o seu serviço em 23 de Agosto do referido ano. No decorrer destes anos de existência não foram poupados esforços para que os serviços prestados fossem imbuídos do espírito do Evangelho, por ser uma instituição da Igreja católica, que não visa lucros.
Com o passar do tempo, o hospital começou a ficar obsoleto, tanto na parte estrutural, como na parte de equipamentos, por falta de recursos. Muito procurado sobretudo pelos bons serviços prestados, e pelo clima familiar existente, o Hospital Santa Juliana tinha uma urgente necessidade de se adequar aos padrões modernos de um estabelecimento hospitalar moderno. A providência de Deus, que nunca falha, para com os que fazem o bem, se faz presente através de uma Instituição da Itália Fondazione Marcello Cândia, de Milão, que se comprometeu a financiar o projeto de ampliação e reforma do hospital dentro de um prazo de três anos.
Em 1996, os diretores da Fundação Paolo Morerio, Marco Liva e outros sócios manifestaram a D. Moacir Grecchi o desejo de reformar o hospital. Este por outro lado, por sua principal características de Instituição Filantrópica e pela longa atuação no campo da saúde, necessitava melhorar seu desempenho e realizar os serviços frente á exigências de um hospital moderno. Aqui está, pois, o resultado dessa ''parceria da caridade'' surgida da fé e do amor de um leigo cristão e agora levada á frente com o mesmo entusiasmo pelos continuadores da obra de Marcello Cândia.
O HS dispõe de uma equipe de 572 funcionários, incluindo 75 enfermeiros, 245 técnicos de enfermagem, sendo os demais profissionais de apoio técnico, serviços gerais, administração e corpo diretor. Conta, ainda, com um corpo clínico composto por 393 médicos das mais diversas especialidades.